terça-feira, 30 de julho de 2013

Top 3 de aniversário - Kate Bush

Estreando categoria aqui no CdT, yay! O top 3 de aniversário consiste basicamente em eu postar três das coisas que eu mais gosto de um artista (ou não) no dia do aniversário dele. Pode ser cantor, ator, diretor, desenhista, escritor e etecéteras. 

E hoje quem faz 55 aninhos é a lindona da Catherine Bush. Kate é a diva descabelada dos anos 70/80 que chegou miando e abalando. Ela é aquele tipo de artista que você reconhece  partir da primeira nota, de tão singular que é sua música. Perfeccionista ao extremo, a gata só solta álbum quando não tem mais onde encontrar defeito. Todas as músicas que eu vou soltar aqui são do "The Kick Inside", primeiro álbum de estúdio e meu preferido.



♥ - The man with a child in his eyes




♥ - Kite


Kate dançou ballet durante a vida toda, por isso a performance é num nível tão profissional. 

E claro, não pode faltar:

♥- Wuthering Heights




Como a maioria de seus clipes, esse também tem mais de uma versão, mas essa é a minha preferida.

CURIOSIDADE EXTRA: Hoje também é aniversário de Emily Brontë, autora de O Morro dos Ventos Uivantes, justamente o livro pra qual foi escrito a música acima. 

sábado, 13 de julho de 2013

Pedagogia da descoberta

Sempre quis ter um blog com um conteúdo bem cultural, cheio de artes plásticas, música e cinema. Aqui até que tem um pouco disso, mas meu ego megalômano insiste em me fazer escrever coisas de cunho pessoal. Eu te aceito, ego. Então decidi que vou falar sobre o curso de pedagogia, comparando minha expectativa com o que o curso realmente é e acho que, pra quem não conhece, realmente essas informações serão novas. 

Sempre gostei muito de psicologia. Estudo por contra própria tem um bom tempinho. Passei meu ensino médio todo pensando que meu sonho era cursar psicologia. No segundo ano, passei acidentalmente no vestibular. Acidentalmente mesmo. Nem lembrava mais daquele fatídico Enem, quando de repente recebo um sms automático do SISU falando que eu havia sido aprovada na Universidade Federal do Ceará. Pra pedagogia, que era a opção que eu havia deixado lá, por julgar que era a mais "parecida" com minha tão sonhada Psicologia. Depois de muita burocracia, consegui autorização pra cursar. Fui muito feliz, poxa! 15 anos e na faculdade!

O que eu esperava da pedagogia na verdade era algo completamente diferente, literalmente o oposto do que o curso realmente é. Pensei que eu fosse estudar metodologias de ensino, transtornos de aprendizagem infantil, psicologia de ensino e todas essas coisas. Sintetizando, eu pensava que o curso era um bloco de aulas que ensinavam você a ser professor de criancinhas. 

Depois, passei a entender que a pedagogia é bem mais que isso. É a área que estuda a educação em todas as suas faces. E que mundo vasto, meus amigos. Descobri que eu sou uma peça fundamental dentro de toda uma conjuntura que clama por mudanças. Encontrei uma realização pessoal inédita ao me sentir parte do Movimento Estudantil, ao promover ciclos de debates sobre questões tão óbvias, mas que a gente deixa passar batido. Descobri que a pedagogia não é uma graduação para meninas que amam crianças e sonham em ser professoras. A Pedagogia, ou Ciências da Educação, é um espaço de formação, crescimento pessoal e atuação social. É o melhor lugar possível pra quem acredita num verdadeiro resgate popular. Descobri que eu amo política, que eu faço política. 

Todo mundo tem uma professora marcante, que até hoje tem uma frase marcante cravada na sua memória. Não precisa ser pedagogo pra voltar os olhos pra tudo que a educação representa. Basta ter a fome de lutar por quem tem fome. 

Prometo tentar voltar com a Brasileirarte! :)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Da impotância dada a tudo que não importa.

Confesso que não dou muita importância à cerimonias de caráter contratual. Sei que vivemos numa cultura que nos cobra ritos de iniciação em tudo, ou do contrário nada é válido. Nunca antes eu havia me debruçado sobre isso, mas as situações nos levam a notar certas coisas. Explico.

Recentemente, me mudei com meu namorado. Estamos morando juntos. Dividindo a casa, a vida e as preocupações. E eu estou absolutamente feliz. Me sinto casada com essa realidade. Aí eu chego pra uma amiga, que eu não vejo há tempos, e falo: "Casei". Ela imediatamente rebate com "E porque eu não fui convidada pra cerimônia?"

Oi? Então... Não teve cerimônia. Não ainda. Planejamos assinar os papéis, e tudo mais. O mundo nos obriga. Se não assinarmos, nunca poderemos nem dividir o mesmo contrato do plano de saúde. E a experiência de uma nova fase? As ansiedades? 

Não, não valem. Eu não casei.